19 de junho de 2010

Nostalgia

Vai, esvai
Destrói o prepotente.

Finge ser gente
Dizima o amor.

Escarra a alma
Danifica a mente.

Fomenta serpentes ilusórias na dor.

Dolência inalterável
Intersecto do ser com morrer.

Prantos rolam
Absortos.

Há do que temer
Medo.

Tamanho estado que invade de melancolia:
A nostalgia.


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